Materialismo histórico e subjetividade

Autores

  • João Batista Favaretto SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Resumo

Tratar da noção de subjetividade que emerge das teses do materialismo histórico não representa, exatamente, uma novidade. Mas de modo algum pode ser considerado um assunto encerrado, porque atualmente ainda é objeto de debate. Na verdade, a definição do papel destinado à subjetividade no pensamento de Marx (1818-1883) é objeto de discussão desde a vigência da II Internacional (1889-1916) quando, então, torna-se dominante a interpretação de que a história é um processo dirigido por leis internas e objetivas e de que a subjetividade é mais consequência do que propriamente causa de um processo que se desenvolve fora dela. Desde então, marxistas se dividem na busca de uma definição do papel da ação humana na história. Ainda hoje, nos momentos em que mudanças importantes ocorrem, a mesma reflexão é suscitada. Portanto, ainda que a questão proposta não seja nova nem por isso deixa de ser atual e importante. Nosso objetivo é o de retomar as teses do materialismo histórico e, ao mesmo tempo, retomar alguns momentos importantes do debate sobre elas naquilo que diz respeito, especificamente, à formação da subjetividade e à emergência de um novo sujeito na história.

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Biografia do Autor

João Batista Favaretto, SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Doutor e Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (FE/UNICAMP), Bacharel e Licenciado em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UNICAMP e Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais - Direito pelo Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal-SP. Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e do Colégio Objetivo de Espírito Santo do Pinhal SP. E-mail: joaobatistafavaretto@gmail.com

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Publicado

2020-07-09