Quem fala? A questão do sujeito em Nietzsche, Foucault e Viveiros de Castro
Resumo
Trata-se aqui de propor um caminho de reflexão para a questão do sujeito, considerando a via aberta por Nietzsche em sua crítica ao cogito cartesiano. Contudo, a crítica à filosofia do sujeito que segue essa via, aparentemente não se desfaz de uma perspectiva segundo a qual há um movimento centrípeto do mundo em relação ao sujeito, ainda que reconfigurado. Queremos pensar a partir daí sobre uma possível permanência de certo antropocentrismo na filosofia de Michel Foucault, na qual o sujeito permanece em uma posição privilegiada, mesmo que constituído em relações históricas. Se essa hipótese for válida, então a etnografia ameríndia de Viveiros de Castro oferece uma chave para repensar a noção de sujeito, situando-o doravante no plano designado ou agenciado pelo discurso.
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