A pedagogia erótica de Platão nas narrativas de Marguerite Duras e Clarice Lispector

Autores

  • João Paulo Melo Fernandes
  • Denise Rocha UFC

Resumo

Este artigo, segundo o discurso de Pausânias em O banquete de Platão, faz um diálogo entre a educação pederástica grega e a relação erótico-pedagógica que se estabelece entre os pares das narrativas O amante (1984), de Marguerite Duras (1914-1996), e Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (1969), de Clarice Lispector (1920-1977). A análise comparativa entre esses dois romances escritos na segunda metade do século XX não apenas destaca a produção de uma literatura de autoria feminina, como evidencia de forma intimista o conceito de Ars Erotica proposto por Michel Foucault (2015), cuja contextualização histórica descreve que o sexo era visto como uma iniciação ao saber.

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Biografia do Autor

João Paulo Melo Fernandes

Licenciado em Pedagogia e em Letras pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

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Publicado

2020-07-09